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Confiamos na força dos feminismos que, a partir de práticas, linguagens e problemas tão diversos, estão transformando tudo. Temos um percurso de formas de militância e investigação que colocamos em jogo, com as quais nos submergimos à maré. Sentimos a necessidade de abrir espaço entre nós, tempo livre entre aliadas e aliaes, fabricarmos uma estrutura de cumplicidade: enfim, produzir nossos próprios recursos para continuar nos encontrando. Queremos perseverar nesses traços de citações que nos conectam de um lado ao outro, nos mantendo atualizadas e atentas ao que está acontecendo aqui e ali, inventando novas formas de transnacionalismo e sustentando nossas lutas diárias.
Por isso, nos colocamos uma tarefa: nutrir espaços de investigação que sirvam de encontro, que ampliem e tornem mais certeiras nossas forças. Que compõem geografias, gerações, linguagens e experiências, como quem aporta matéria viva para um composto: o dos feminismos ligados por correntes, fertilizando terras e terroirs, sedimentando.

PUBLICAÇÕES

Juntamos aqui publicações de pessoas ligadas à La Laboratoria, bem como livros, cadernos de análise e podcasts gerados a partir das pesquisas produzidas pela La Laboratoria. Queremos que esses materiais prolonguem a conversa transnacional entre ativistas feministas de diferentes lugares.

ATIVIDADES

La Laboratoria organiza encontros para compartilhar as análises e práticas de diferentes experiências de lutas feministas e os resultados das investigações em andamento, para promover a circulação de análises e debates em escala global, a contaminação de ideias e conhecimentos em primeira mão de outras realidades locais.

NÓS

Os nós estão enraizados em lugares específicos e, a partir daí, organizam viagens e encontros, produzem e acompanham pesquisas situadas, promovem discussões, editam materiais, buscam financiamento local, dão difusão às publicações.

O Grupo de Investigación Intervención Feminista (GIIF) é um grupo interdisciplinar de pesquisa e ação no campo da economia feminista. Nessa perspectiva, aborda problemas vinculados a três eixos principais: trabalho, violência e práticas políticas. A partir de nossa tarefa pretendemos produzir conhecimento e contribuir para conceituações e diagnósticos dentro do movimento feminista. Trabalhamos em aliança com organizações feministas e sindicais e organizamos instâncias de formação e debate em vários campos.

O nó Quito se reúne em torno de La Flor del Guanto, uma comunidade feminista de discussão e autoformação que se reúne em torno de uma revista de mesmo nome. Algumas colegas também participam de grupos e iniciativas feministas e ambientais como Mujeres de Frente, Acción Ecológica, Rede Universitária contra o Assédio Sexual, Coletivo de Geografia Crítica, entre outros. Algumas de nós trabalham e estudam em universidades, outras ganham a vida acompanhando processos ativistas por meio da pesquisa-ação. A maioria de nós está em Quito, algumas foram embora e ainda assim estamos juntas de mil maneiras. Nos unimos contra a violência patriarcal, a desapropriação e criminalização de mulheres e pessoas empobrecidas, o extrativismo e os atuais fundamentalismos conservadores. Mas, acima de tudo, tramamos o apoio mútuo na diversidade e na adversidade que nos une a outras próximas, tramamos para nos tornarmos mais fortes e mais livres juntas.

O nó de Nova York está em processo de formação. Somos movidas pela ideia de criar espaços de acompanhamento, intervenção e pesquisa-ação situada que articulem o trabalho de diferentes coletivos. Queremos co-gerar encontros e oficinas, apoiar a criação de metodologias e ferramentas que potencializem o conhecimento produzido a partir das lutas e explorar e promover, desde os espaços sonoros e visuais, diferentes narrativas.

A partir do nó de Madri queremos promover e acompanhar processos de pesquisa feminista situados e coproduzir encontros e materiais que, a partir das lutas, com rebeldia e na linguagem de suas protagonistas, contem outras histórias, iluminem mundos mais promissores e orientem nossa ação. Trabalhamos em colaboração e conversação com uma trama de aliades na cidade e para além dela.

O nó de Porto Alegre está em processo de formação. Somos movidas pelo desejo de construir múltiplas intervenções, compartilhar redes e experiências, criar espaços plurais e fomentar pesquisas comprometidas. Aceitamos o desafio de realizar práticas intelectuais que sejam intervenções concretas, que busquem semânticas capazes de compreender o presente pela radicalidade material dos corpos e também de criar novas formas de vida em comum. Provoca-nos pensar o mundo desde as perspectivas feministas antirracistas e anticoloniais como ponto de partida para produzir alianças, encontros, oficinas, escritas e traduções e desenvolver estratégias rebeldes como guias de nossas ações.

CONSELHO DE SABIAS

Aliadas e conselheiras, teóricas e ativistas de referência com uma longa história de organização, pesquisa e escrita feminista, oferecem inspiração e apoio a grupos de pesquisa e ativistas pesquisadoras e participam de encontros e laboratórios de produção coletiva.