Os territórios domésticos, os territórios indígenas, camponeses e comunitários e os territórios de trabalho precário, popular, migrante e de rua têm sido normalmente deixados de fora do que se entende por “trabalho” e, portanto, o sindical, tem estado traduzido, subordinado e invisibilizado pelo trabalho assalariado branco masculino. Queremos insistir na questão feminista: “qual é a sua greve?”, que tem permitido romper as fronteiras entre produção e reprodução e pensar em novas relações entre sindicalismo e comunidade.
Rumo a uma inter-sindical feminista. Carta a nossas amigas, aliadas, interlocutoras
La Laboratoria2022-05-10T09:37:52+02:00Esta não é uma carta reivindicando direitos dos ricos e poderosos. Não é uma carta de baixo para cima. É uma carta de baixo para baixo, que busca tornar mais densa nossa rede de alianças. Somos mulheres, pessoas trans e dissidentes, todas precárias, empobrecidas e fartas de ser vítimas do sistema cisheteropatriarcal capitalista e colonial. Estamos nos lares, cuidando dxs avós e dxs filhxs; nos campos, colhendo morangos e embalando tomates; no [...]